COMPREENDER É NECESSÁRIO PARA EXISTIR

Olá querida(o)! Como você está?

Nosso papo de hoje é sobre uma condição natural à nós seres humanos e de muita importância para a realização da nossa existência, a compreensão.

Você já deve ter percebido que há algumas coisas que por mais que saibamos, por mais que entendemos, não conseguimos agir de acordo. Por exemplo, entendemos que precisamos cuidar do ecossistema, preservando a natureza, separando o lixo reciclável, mas, muitas vezes não agimos desta forma, alegamos que não temos tempo ou que não é necessário no momento. Contudo falta-nos compreensão do significado de cuidar do meio ambiente.

A compreensão fundamenta as nossas ações e, segundo Hannah Arendt, ação é o ato de realizar algo novo. Desta forma, compreensão e ação andam juntas. Do lado oposto, atitudes negligentes são resultados da falta de compreensão.

A compreensão é uma condição ontológica, ou seja, todos nós somos capazes de compreender, faz parte da nossa natureza existencial.

Você deve estar se perguntando, “se é algo natural, por quê não compreendemos algumas coisas?”. É exatamente aqui que gostaria de chegar: não é o momento de compreender. Simples assim. Geralmente, temos a injusta impaciência, querendo que alguém (ou nós mesmos) aja de uma determinada maneira, sendo que não há compreensão suficiente para isso.

Por algum motivo, seja de ordem cognitiva, ou sentimental (a existência de sentimentos que impedem que enxerguemos a realidade), não nos abrimos ao mundo que insiste em manifestar-se para nós.  

Desta forma, para que possamos vivenciar nosso caráter compreensivo é necessário que acolhamos as novas ideias, e respeitemos nosso desenvolvimento cognitivo e sentimental, ou seja, a nossa temporalidade.  

Neste sentido não devemos, partindo da nossa experiência, condenar a forma como as outras pessoas agem, pode ser que ainda não chegou o momento de compreensão delas. É importante considerar inclusive, que o fato de havermos compreendido algo que outra pessoa ainda não compreendeu, não faz com que estejamos à sua frente, que sejamos mais desenvolvidos ou mais evoluídos, afinal, devemos ter por parâmetro de desenvolvimento apenas nós mesmos.

Com amor, Evy.