Você Sente Prazer em Trabalhar?
Olá, querida(o)! Como você está?
No encontro de hoje falaremos sobre a
relação que estabelecemos com as nossas atividades laborais, ou seja, com o
nosso trabalho.
Você sente prazer nas atividades que
desempenha no seu ambiente de trabalho ou você é aquela pessoa que não vê a
hora de terminar o expediente e chegar em casa para, então, ser feliz?
Muitas pessoas possuem uma visão distorcida
sobre a experiência de trabalhar pois, a consideram enfadonha e desagradável.
De fato, a sociedade capitalista
contribuiu muito para este pensamento pois, tanto os chefes quanto os
funcionários almejam (somente) o dinheiro, não reconhecendo o real objetivo da
lida.
O
trabalho esteve presente na vida do homem desde sua existência, através da
necessidade de alimentar-se, construir moradia e vestimentas, ou seja, para
manter-se vivo, era (e continua sendo) necessário trabalhar.
Neste sentido, é através do trabalho que o homem desenvolve-se, afasta-se do seu
caráter animal e torna-se humano, um
ser social, ou seja, é mediante a atividade laborativa, seja ela qual for, que
o homem reintegra-se à natureza, modificando-a ao mesmo tempo em que é
transformado.
Por meio das atividades produtivas e do
resultado das mesmas, o homem sente-se integrado pois, reconhece sua condição
ontológica, ou seja, reconhece seu caráter indeterminado e, compreende sua vida como um projeto elaborado
por si mesmo, sendo capaz de garantir sua existência.
Além disso, no final do processo, o
trabalhador se defronta com o fruto da sua ação, em outras palavras, depara-se
consigo mesmo em forma de objeto afinal, a ação revela o homem.
Você está satisfeito com o fruto das suas
mãos? Sente-se integrado às suas ações ou não reconhece-as como parte de si
mesmo?
Meu intuito com este questionamento é leva-lo
a refletir criticamente sobre a relação que têm estabelecido com seu trabalho
pois, devemos levar em conta que estamos constantemente exercendo uma atividade,
portanto, estamos a todo momento trabalhando,
modificando o natural e
transformando-o em social, em algo que possa ser compartilhado. Desta forma, compartilhar é dar algo nosso a outrem.
Que possamos reconhecer-nos através das
nossas ações.
Com amor, Evy.
Referência Bibliográfica
A Educação em Mészaros: Trabalho, Alienação e
Emancipação. Autor: Caio Antunes. Ano: 2012.
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