A Revolução Começa Quando Aceitamos que Precisamos Mudar

Olá querido(a)! Como você está?

Nosso papo de hoje é sutil e ao mesmo tempo poderoso. Tenho refletido há bastante tempo acerca da minha indignação com o modo que o mundo está funcionando, principalmente em relação a falta de conhecimento sobre a Ciência Psicológica e por algum tempo permaneci num estágio de estagnação. Em outras palavras, não estava usando a clareza que me foi dada para empreender algo mas, para destruir toda a esperança que ainda tinha. De fato, considero que o conhecimento é excelente e busco-o com toda minha alma, entretanto, reconheço, indubitavelmente, que ele de nada serve se não há sabedoria para utilizá-lo.
 
Após algum tempo nesse estágio, comecei a perceber que não estava me desenvolvendo, passei a questionar tudo o que havia aprendido até então, inclusive minha existência, foi quando percebi que realmente não estava adiantando nada a minha indignação. Compreendi, portanto, que haveria de "arregaçar as mangas" e lutar pelo mundo de justiça. Compreendi, inclusive, que meu papel neste mundo não era de desfrutar de um bem estar social, como gostaria, mas, construí-lo. Como foi difícil reconhecer que as minhas necessidades não seriam atendidas! 

Posso dizer, com toda certeza, que àquele momento foi libertador por dois motivos: 
1º percebi que não há ninguém com a obrigação de ser completamente esclarecido acerca dos direitos e deveres cívicos, muito menos conhecer o papel do psicólogo na sociedade bem como da sua importância na mesma; 
2º compreendi que a mudança que tanto almejo ver na sociedade deve começar por mim. 

Se quero ver um mundo mais justo, no qual as pessoas tenham um olhar acolhedor para as dores umas das outras, preciso começar acolhendo as minhas dores. Preciso cuidar das minhas necessidades, primeiramente, para ter forças para cuidar das necessidades do meu próximo. Preciso respeitar minhas limitações e também reconhecer as minhas potencialidades para respeitá-lo e valorizá-lo com sinceridade e não por mera educação. 

Parafraseando Sergio Vaz, Revolucionário é aquele que quer mudar o mundo e tem a coragem de começar por si mesmo. Com certeza, essa é a maior e mais difícil mudança mas, dá frutos para as gerações posteriores! 

Com amor, Evy. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

SER COM OS OUTROS

Neurose- Transtornos Hipocondríacos e Somatizações

Temporalidade: Kairós & Chronos