Para 2020: Não Se Auto Sabotar!
Estamos no último mês do ano, momento
propício para refletirmos sobre o que foi feito e principalmente sobre o que não
fizemos.
Com certeza iniciamos este ano, assim como
os anteriores, cheios de planos e metas a serem atingidas. “Este ano vou cuidar
da minha saúde com uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos,
dormir mais cedo...”
A ideia de termos um novo ano se iniciando nos
enche de esperança afinal, “ano novo, vida nova”.
Desejamos mudanças mas, na maioria das vezes,
não queremos ter o “trabalho” de mudar. A mudança de comportamento demanda muita
energia, precisamos interromper o ciclo de automatismo com o qual estamos habituados,
precisamos atuar, assumir nossa existência como nossa de fato e não como
consequência de inúmeros fatores, que não estão sob nosso controle.
Veja bem, não é nada fácil compreender que a
nossa vida está inteiramente sob nossa responsabilidade, até mesmo para aqueles
que sempre “se viraram”. De fato, em algum momento desejamos ser cuidados por
alguém.
O ponto crítico da mudança de comportamento é
a compreensão de que precisamos cuidar
da nossa vida e que ninguém fará isso por nós, cada um está fadado a cuidar de
si mesmo.
Quando não assumimos a responsabilidade pela
nossa vida, vivemos nos auto sabotando e consequentemente adiando planos.
A Auto sabotagem é muito mais comum do que
parece e muito perigosa também pois, vêm disfarçada de autocuidado, minando
nossa energia: “Vou ficar na cama até mais tarde hoje e não vou realizar a
caminhada que me propus porque, não dormi direito, preocupada com os afazeres
do dia”. Ou, “Tive um dia tão cansativo, mereço comer um lanche bem gorduroso,
a dieta fica pra amanhã”.
É claro que episódios raros como esses não
são nenhum problema, precisamos reconhecer que há momentos em que é necessário
darmos um tempo. A questão é quando eles começam a ser recorrentes, impedindo
de realizarmos o que havíamos planejado e consequentemente de avançarmos rumo
ao nosso objetivo.
Precisamos estar atentos para identificarmos pensamentos
sabotadores, contestá-los e reprogramá-los, para que possamos nos manter
motivados.
Precisamos de autoconhecimento. Como vimos,
podemos fazer inúmeros planos mas, se não conhecermos como reagimos diante de
diversas situações estaremos fadados ao fracasso.
Por outro lado, quando estamos abertos a nos
conhecer, reconhecendo quando “saímos da rota”, estaremos mais motivados e dispostos a
encontrar outras formas de ser e agir, em outras palavras, o fardo existencial será
mais leve afinal, compreenderemos que existir é estar em movimento, reconheceremos
que uma ação é melhor que nenhuma e comemoraremos cada passo rumo à nossa
melhor versão.
Que possamos compreender a importância de cuidarmos de nós mesmos e agirmos de acordo com as nossas
verdades.
Com amor, Evy.
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