Neuroaprendizagem: Aprender a aprender
Aprendemos algo novo a todo instante, mesmo que não percebamos. Nosso cérebro é realmente incrível e graças à neuroplasticidade podemos nos adaptar ao meio ambiente no qual vivemos, através da neuroaprendizagem, ou melhor, através da nossa interação com os estímulos ambientais.
Desde quando entrei nesse universo que une saúde e educação, me apaixonei e não quis sair mais. Hoje todo o meu olhar pessoal e profissional tem um viés psicoeducativo, ou seja, minhas intervenções levam o paciente/cliente à compreensão e à mudança de comportamento, ou melhor à neuroaprendizagem.
Nesse sentido, o cérebro ganha seu devido destaque por ser considerado o órgão social, de acordo com Relvas (2002). E como órgão social, depende dos estímulos do ambiente para interagir e devolver as ações necessárias.
Segundo Luria e Vygotsky, o funcionamento neuropsicológico engloba um sistema dinâmico, produto da evolução sócio-histórica e da experiência social do indivíduo, que internalizou e consolidou no cérebro a realidade externa.
Essa perspectiva permeia a visão de muitos profissionais de diversas áreas, principalmente das áreas da saúde e educação que, com sua especialidade, procuram ajudar aos pacientes/clientes com ações preventivas e interventivas, eliminando variáveis que interferem negativamente na efetivação da aprendizagem, seja ela qual for.
O psicólogo especializado pode ajudar muito nessa tarefa pois compreende a importância da dimensão afetiva e de sua influência no processo de aprender algo novo. Além disso, considera as singularidades e procura, junto ao paciente/cliente, soluções mais autênticas para o seu caso.
À vista disso, há diversas habilidades socioemocionais que podem ser aprendidas, com ajuda especializada!
Fique atento que no próximo encontro falaremos mais sobre as Habilidades Socioemocionais e como elas contribuem para o nosso desenvolvimento pessoal, profissional e relacionamentos interpessoais.
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