PERTENCER À HUMANIDADE INDICA DEDICAR-SE A CONSTRUIR UMA RELAÇÃO FRATERNA COM OS SEMELHANTES
Hoje conversaremos sobre um assunto que pode gerar um desconforto devido ao fato de, muitos de nós, havermos sido educados com uma pedagogia aversiva. Nosso papo será sobre preconceito.
Considero que precisamos compreender o que nos leva a pensar e, em muitos casos, agir de forma excludente.
Precisamos considerar que o preconceito é algo que foi gerado e difundido desde à época das Grandes Navegações, que marcaram a história da humanidade com o início da interação entre culturas e etnias distintas.
Partindo dessa ideia, reconhecemos que o prejulgamento, a dificuldade de compreensão e até a aversão ao que é diferente é algo muito antigo. Neste sentido, verificamos a solidez deste juízo além de constituir-se um obstáculo gigantesco para relações humanas mais igualitárias.
Segundo a Declaração Universal de Direitos Humanos, no Artigo 1:
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade.
De acordo com o dicionário Aurélio, fraternidade é a relação afetuosa, expressa em uma convivência harmoniosa entre irmãos; irmandade.
Rigorosamente, humanidade significa reunião de TODOS os seres humanos. Além disso, pertencer à humanidade pressupõe agir de maneira bondosa.
Desta forma, reconhecemos que quando agimos de forma aversiva ao outro, julgando-o e agindo com injustiça, por ter características diferentes das nossas, estamos indo contra nossa própria natureza.
É claro que no momento atual em que vivemos, há milhares de pessoas que lutam contra este pensamento, contudo, devemos concordar que ainda há muito o que se fazer e que devemos começar do princípio. Devemos lutar contra todos os pensamentos preconceituosos transmitidos com o intuito de impor à nós agirmos do mesmo modo. Como disse Nelson Mandela, não nascemos sabendo odiar nossos semelhantes por sua cor, por sua origem, ou religião, aprendemos a odiá-los. Neste sentido, precisamos aprender a amar. Precisamos voltar a nosso estado natural de SER HUMANO.
À vista disso, é necessário considerarmos, inclusive, que nossos pensamentos moldam nossas ações e, as ações por sua vez, têm impacto na saúde mental dos nossos irmãos.
Desta forma, faz-se obrigatório reconhecermos a importância do artigo citado sobre os direitos humanos e de agirmos de tal modo para a (re)construção de uma sociedade fraterna.
Com amor, Evy.
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