CUIDAR PARA EDUCAR - Psicologia, Desenvolvimento Humano e Aprendizagem

Todos nós em algum momento da vida, nos deparamos com uma sensação de aperto no peito, dificuldade para respirar, sensação de sufocamento, inquietação, entre outros sintomas que não são nem um pouco agradáveis.  Quando percebemos tal situação, exclamamos: "Estou angustiado!". Neste momento sabemos que não estamos bem, porém, não sabemos o que de fato está acontecendo. Chegamos a pensar que estamos com medo, mas, medo do quê? Medo da morte, do nada, do ser e do não ser. A Angústia Existencial , como vimos , é um mecanismo através do qual, nossa existência, tenta nos alertar para o fato de que, estamos lançados neste mundo e que precisamos ser capazes de lidar com a vida. Em outras palavras, quando estamos angustiados, estamos mais próximos do nosso caráter  indeterminado , ou seja, percebemos que não somos completos e que o que nos constitui não é suficiente, percebemos que podemos ser mais. Ao mesmo tempo, estamos conscientes de que somos finitos.  É evidente...

Quem somos nós? De onde viemos? Para onde Vamos? (rsrs, brincadeiras à parte). De fato, não somos estimuladas a nos conhecer e, por isso, passamos grande parte da vida sem saber como lidar com a nossa existência.  É aqui que mora o perigo. Quando não nos conhecemos, não sabemos reconhecer o que está acontecendo em nossa mente e, consequentemente, em nosso corpo. É incontestável, somos uma unidade constituída por mente e corpo. O que ocorre em sua mente, muito provavelmente será perceptível em seu corpo. Um exemplo básico: Se acreditarmos que somos pessoas que conseguem avançar diante dos obstáculos e, que certamente iremos vencê-los, todo nosso organismo irá agir de tal forma, falaremos com confiança, andaremos mais esguios, entre outras características poderão ser notadas. O inverso também ocorre. Uma coisa é certa, não queremos sofrer . Mas, por quê isso ocorre? O erro não está em não ter pensamentos bons e construtivos, em ter alguma patologia, ou em não saber lidar c...

Hoje é o dia Internacional da Síndrome de Down e, pensando um pouco sobre esse Universo, fez muito sentido a noção de que, mesmo sendo um, podemos ser vários e, mesmo sendo vários, somos completamente diferentes uns dos outros.  Por exemplo: Sou a Evelyn estudante, a Evelyn esposa, a Evelyn filha, a Evelyn irmã, a Evelyn amiga e por aí vai... É assim com você também não é?! Cada "função" exige que sejamos de uma forma. Tal exigência não nos torna fingidos, pelo contrário, constitui o nosso modo de ser.  À medida que vamos crescendo, somos podados (às vezes pelos outros, às vezes por nós mesmos!) em nossas diversas formas de expressão. Passamos a acreditar que precisamos ser sempre o mesmo, agir sempre da mesma forma. Um exemplo disso é quando dizemos para alguém que está passando por um momento doloroso: "Não chore! Você foi sempre tão centrado, não é agora que vai desabar né?!" Talvez, sejamos incapazes de lidar com a ambiguidade e maleabilidade da vida.  ...

Você já deve ter escutado alguém dizer: "Agi de determinada forma porquê fulano me magoou!" Ou, "Só fiz isso porquê fui obrigado a fazer!" Talvez você mesmo tenha proferido alguma vez frases parecidas com essas. Geralmente, tais afirmações aparecem com o intuito de nos justificar quando fazemos algo que consideramos errado. Atribuímos ao outro a culpa por termos agido de determinada forma. Sem dúvida, o que o outro faz nos afeta de forma direta ou indireta . Contudo, somos livres para escolhermos se vamos reagir ou não, sendo que não reagir também é uma escolha. Da mesma forma, o que fazemos também tem influencia no outro. Se quisermos viver de forma mais leve e tranquila precisamos ter clareza de que nossas escolhas é nossa responsabilidade , independente se houve algo que nos influenciou a agir de determinada forma. A medida que compreendemos tal responsabilidade agimos de forma mais madura, cautelosa, respeitando a existência do outro. Ser livr...

No dia a dia, costumamos ouvir: "fulano não é normal" quando estão referindo-se a alguma pessoa que agiu de uma forma considerada inadequada, estranha, diferente, para àquela pessoa que está incomodada, ou para a sociedade, quando a afirmativa é compartilhada. Analisando este quadro conseguimos perceber que a cultura de cada região determina o que é considerado normal ou anormal portanto, o que é normal (compartilhado por um número significativo de pessoas) em uma localidade, não o é em outra. Neste contexto verificamos que a 'normalidade' é relativa. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, um indivíduo 'normal' é aquele que desfruta de um COMPLETO bem estar bio-psico-social, ou seja, se ele estiver saudável fisicamente (ausência até mesmo de um resfriado, atchim!), mentalmente e socialmente. Deste ponto de vista clínico, podemos compreender que é difícil, senão impossível, sermos 'normais' pois, geralmente, algo não está bem em n...

Você sabe qual é o papel da Psicologia na atualidade? De forma ampla, esta Ciência busca compreender o presente, sua relação com o passado e como estas duas instâncias podem influenciar o futuro da humanidade. Mas como a Psicologia pode ajudar na sua vida? De diversas formas! Há inúmeras áreas e modalidades de atuação desde: Jurídica, Hospitalar, Esporte, Organizacional, Plantão Psicológico, Oficinas de Criatividade, Psicoterapia, Psicodiagnóstico Infantil, entre outros. Nosso foco é na Saúde Mental e na Educação portanto, conversaremos sobre as psicopatologias (doenças mentais), seus sintomas e como lidar com eles. Além disso, consideramos que o cuidado exercido por um profissional da Psicologia proporciona uma condição favorável para que, o indivíduo, possa compreender sua existência e, se necessário, ressignificá-la, ou seja, a medida que o ser humano compreende questões sobre seu modo de existir, abre-se para ele a possibilidade de construir novos s...